A confecção do vestido levou 1000 horas para ficar pronto

Celine Dion emocionou o mundo durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris com a performance da música Hymne l’amour, de Édith Piaf, do segundo andar da Torre Eiffel. Para o momento especial, a cantora canadense, de 56 anos, escolheu um vestido de alta-costura da Dior feito exclusivamente para ela.

O traje usado,  foi um vestido de georgette de seda branca, bordado com uma paleta de lantejoulas e com mais de 500 metros de franjas adornadas com milhares de contas de prata, parecendo ganhar vida ao longo da performance.

O modelo foi feito sob medida e exigiu mais de mil horas de trabalho. Céline foi acompanhada ao piano pelo compositor e maestro Scott Price, que vestiu um smoking preto Oblique de Kim Jones para a Dior.

Foi a primeira vez que a artista cantou após ser diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida.

Além do vestido, outro assunto que deu o que falar foi o cachê que ela teria recebido para se apresentar durante a cerimônia de abertura. Nenhum artista que esteve nas Olimpíadas recebeu qualquer valor, diz COI, que pagou apenas por avião particular, vestido Dior e hotel cinco estrelas.

Durante a semana, a imprensa americana havia afirmado que ela receberia US$ 2 milhões pela apresentação — algo em torno de R$ 11,2 milhões. No entanto, nenhum artista, inclusive Lady Gaga, recebeu qualquer valor. Apenas as despesas de produção foram cobertas pelo Comitê Olímpico.

Segundo o “Le Parisien”, o COI só pagou o avião particular que a levou de Las Vegas, onde a artista mora, a Paris, e a estadia no hotel cinco estrelas Royal Monceau, cujas diárias começam em R$ 7 mil. A roupa, um modelito da grife francesa Dior, também não saiu do bolso de Céline.

A grife francesa vestiu também Lady gaga, Aya Nakamura e a meio-soprano Axelle Saint-Cirel em suas respectivas apresentações na abertura dos Jogos Olímpicos.