A empresa que arrematou o prédio em um leilão judicial no ano passado veio a público para se pronunciar sobre o que será feito dele.
O prédio do hotel continua sendo um cartão postal da capital paraibana. Construído na década de 1970 em plena areia da praia, numa área de preservação permanente, o hotel teve o projeto assinado por Sérgio Bernardes. Na época, esse conceito de APP ainda não estava regulamentado, mas havia uma restrição desde a década de 60 de que a área de praia não poderia ter nenhum trecho com acesso restrito ao público, o que acabou acontecendo com a construção do hotel. Mas, a polêmica passou e o hotel ficou.
Segundo a Ampar, empresa que arrematou o leilao, a intenção é reabrir o hotel. O texto da nota afirma que após a reforma, ele será o mais imponente hotel da Paraíba e que sua estrutura original será preservada.
A nota diz: “A AMPAR iniciou serviços de remoção de lixo, resíduos de peças destruídas pelos vândalos e pela maresia. Já contratou empresas especializadas em fazer os levantamentos técnicos necessários ao desenvolvimento dos projetos: levantamento topográfico, arquitetura e análise estrutural, utilizando drone e laser scanner (nuvem de pontos)”, diz o texto que também inclui a promessa de manter a arquitetura original do Hotel Tambaú: ” O projeto que estamos desenvolvendo cuidadosamente está sendo elaborado para preservar a belíssima arquitetura existente, principalmente nos gramados inclinados, e não mediremos esforços para aplicar as melhores técnicas e materiais para revitalizar o prédio”.
No comunicado, faltaram datas, como: quando o projeto fica pronto ou qual a previsão da obra ser concluída.
Mas, para quem achava que tudo estava perdido, já foi um alento saber que há um futuro para o cartão postal da Paraíba.